O CASAL E O SEXO

Filhos criados, situação estabilizada, mais tempo para uma vida a dois, para fazer todas aquelas coisas que foram sucessivamente adiando – inclusivamente novas experiências numa vida sexual agora sem preocupações e com a casa toda por conta deles -, eis o casal que ultrapassou a barreira dos 45 e que começa a nova fase da sua vida.

E, de repente, as coisas não parecem tão excitantes como seria de prever. O até aí tão charmoso parceiro começa a adormecer em frente da televisão, a ter incómodos digestivos, a jogar poker na internet, sem reagir aos estímulos da parceira. Esta já não o reconhece – ele, que parecia estar sempre pronto! - e não sabe a que atribuir um comportamento tão esquivo. Então, com o cérebro preenchido com os preconceitos de gerações, culpa-se a si própria: está gorda, tem rugas, flacidez, estrias... ele já não a quer! E afasta-se, acabrunhada, sentindo que falhou em toda a linha.
Está instalado o grande equívoco. Se ele não responde de imediato aos estímulos, então ela, a culpada, deixa de fazer as tentativas que começa a considerar patéticas, conduzindo ao afastamento.
Ele, entretanto, cada vez percebe menos o que é que se está a passar. Fecham-se cada um na sua concha e adeus, vida sexual! E, consequentemente, adeus, amor, já que sexo e amor andam normalmente ligados.
E afinal, o que é que está mal? A falta de comunicação! Não caiam nesse logro! Falem, sejam francos e sinceros, expliquem-se. Consultem o médico, se for caso disso, mas não desistam! O sexo pode prolongar-se até muito tarde, com prazer para os dois. Dispam-se... de preconceitos e abracem... uma vida sexual perfeita. Há imensos métodos e auxiliares a que é possível recorrer, descubram-nos juntos e verão que o sexo nunca foi melhor... foi apenas diferente.

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