A IDADE E A LIMITAÇÃO DA ACTIVIDADE SEXUAL

Uma das principais alterações no comportamento sexual masculino observadas com a idade, é o tempo necessário para que a erecção se processe. Se no jovem a erecção ocorre imediatamente após um estímulo erótico, com o passar do tempo esse tempo de reacção será maior. As próprias sensações oriundas do pénis são igualmente transmitidas ao cérebro com menor rapidez e intensidade, o que faz com que, com a idade, o homem necessite de uma estimulação táctil maior e mais prolongada do que um jovem. Também a quantidade do esperma pode diminuir, o que se deve à menor secreção de líquidos pelas vesículas seminais e próstata. A força do jacto ejaculatório poderá igualmente diminuir, contudo, contrariamente ao que se passa na mulher, a capacidade reprodutora não é interrompida.
Nenhuma destas alterações tem “data marcada” e não se verificam de um momento para o outro. O desejo pode manter-se, inalterado ou com poucas alterações, com o avançar da idade, independentemente dos níveis de testosterona no sangue. A responsabilidade do desejo é muito mais dos estímulos emocionais do que do simples estímulo hormonal, o que justifica que se encontre o nível de desejo sexual preservado mesmo em homens de idade muito avançada.
Como em todos os outros aspectos ligados ao envelhecimento, a qualidade de vida é de importância fundamental. Fazer uma alimentação variada e rica nos elementos nutricionais mais importantes, fazer exercício físico adequado à idade, ocupar o tempo com actividades intelectualmente estimulantes e recorrer, se necessário, ao aconselhamento dos profisssionais de saúde, são factores fundamentais para manter uma vida sexual saudável e activa, idependentemente da idade.

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