DISFUNÇÃO ERÉCTIL

Com a evolução de hábitos e costumes que se tem verificado nas últimas décadas, o comportamento sexual deixou de ser tabu e temas como a impotência deixaram de estar na sombra, passando a ser debatidos e, simultaneamente, soluções começaram a ser apresentadas para bem de todos so que viviam as situações como um drama pessoal e com o qual sofriam em silêncio.
A disfunção eréctil era encarada como uma evolução natural e inevitável no homem, mais um mal que acompanhava a passagem dos anos e com o qual os homens se conformavam... ou não.

A grande revolução surgiu com o lançamento de um comprimidinho azul, “milagroso”, que permitia reencontrar a potência e a alegria de viver. Como qualquer produto que apareça no mercado, o “comprimido azul”, cuja fama precedeu a sua comercialização, foi objecto de campanhas publicitárias. Foi o desbloquear do tabu. A partir desse momento, a disfunção eréctil passou a fazer parte do léxico comum e a ser descrita como um quadro clínico muito mais comum do que se julgava.
Com efeito, sabemos agora de fontes seguras, que a disfunção eréctil atinge, em diversos níveis de intensidade, mais de 50% da população masculina entre os 40 e os 70 anos, ascendendo assim a centenas de milhões de homens em todo o mundo, sendo de esperar que esse número aumente consideravelmente nos próximos anos devido ao crescimento da população idosa.
O sucesso dos medicamentos por via oral veio originar um negócio de milhões e milhões de dólares, ao qual se somam as importâncias consideráveis geradas por outros tipos de medicação e tratamentos para o mesmo efeito.
No entanto, uma coisa muito importante há que ter em conta: medicamentos são medicamentos e não existem medicamentos “inofensivos”. Cada pessoa é um caso e, antes de tomar qualquer medicamento, há uma opinião que NUNCA se pode dispensar: a do MÉDICO.

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