E os olhos das suas crianças, como estão?


Vão começar as aulas. Os livros, as mochilas, os ténis e os fatos de treino estão já a postos. Apesar de o fim das férias deixar uma certa nostalgia, a excitação de voltar à escola e reencontrar os amigos faz já esquecer os dias de liberdade. 
É claro que os pais se preocuparam em verificar se as vacinas estão em dia e as crianças irão receber os seus cheques de medicina preventiva dentária. Mas... e os olhos? 
Por vezes é difícil apercebermo-nos de alguma dificuldade na visão das crianças. Elas não têm a percepção exacta do que isso significa e “ver bem” não é um conceito fácil de avaliar para os mais pequeninos. Por isso, além da visita regular ao pediatra, as crianças devem ser levadas uma vez por ano ao oftalmologista. É nessas idades que podem surgir problemas, como o estrabismo, a miopia, a hipermetropia ou o astigmatismo, que devem ser acompanhadas porque podem até prejudicar o rendimento escolar. 

Deve ter-se atenção ao comportamento da criança e se ela piscar ou esfregar muito os olhos, se tiver problemas em ler o que está no quadro, na escola, se ao ler fechar ou tapar um olho para ver melhor, se colocar a cabeça num ângulo estranho, ou se se queixar de dores de cabeça, uma visita ao oftalmologista impõe-se. Se a criança precisar de usar óculos, encontrará no mercado uma gama adequada a todas as idades que, para além de oferecerem todas as condições de segurança e comodidade, são bonitos e divertidos, tornando o seu uso fácil e descomplicado. 
Quando a criança vai crescendo e entra na adolescência, é indispensável continuar a seguir atentamente a evolução do problema de visão porque a doença evolui e os óculos ou lentes deixam de ser adequados, provocando normalmente dificuldades de visão e dores de cabeça.

Um Museu Surpreendente












Lembra-se de quando Farmácia se escrevia Pharmácia? Pois, nós também não, mas o Museu da Farmácia vai muito, muito mais longe do que qualquer acordo ortográfico e merece uma visita atenta! Fica na Rua Marechal Saldanha, 1, em frente do Miradouro de Santa Catarina. Pode aproveitar para ver os navios no Tejo e depois entrar no bonito palacete onde se encontra reunido, de forma cronológica, material alusivo à história da farmácia, desde tempos imemoriais. O espólio é constituído por mais de 15 mil peças arqueológicas e histórias relativas à prática da farmácia, referentes a diferentes épocas e lugares - objectos provenientes de Roma, Grécia, Mesoptâmia, Arábia, Meso-América, China, Macau, Japão, datados desde a Antiguidade, passando pela Idade Média e Renascimento, pelos séculos XVIII e XIX, até aos nossos dias (numa das secções é possível observar um estojo medicinal utilizado no espaço por astronautas da NASA). O Museu da Farmácia foi distinguido com os prémios Melhor Museu Português em 96/97/98 (pela Associação Portuguesa de Museologia) e Melhor Projecto Farmacêutico em 99 (pela Revista Farmácia e Distribuição).
Se estiver a pensar a levar as crianças, é uma boa aposta: o museu inclui uma ala que reconstrói com notável cuidado, cenários em tamanho real de diferentes estabelecimentos farmacêuticos ao longo de diferentes épocas, sendo de destacar a farmácia da Macau.
Mais informações em www.anf.pt ou pelo telefone 213400680.